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RAMO XAVIER GIBSON

Minha avó materna Beatriz Xavier Gibson, tinha um grande orgulho das duas famílias - os Xavier e os Gibson. Com certeza foi pela forma com que ela se referia a seus parentes e também pelas histórias que nos contava sobre ambas as famílias, que despertou em mim o interesse de conhecer, de saber mais sobre aqueles que nos precederam, aqueles de quem herdamos nossos gens.

 

Uma grande lacuna que tinha era sobre a família Xavier, de minha bisa Alexandrina Constância Xavier, a Sinhá.

 

Sobre eles, lembro apenas de dois comentários feitos por vovó: que eramos descendentes de Bernardo Vieira de Melo, o grande herói pernambucano das Guerras dos Mascates e do Quilombo dos Palmares e que os Xavier eram indivíduos muito bonitos. Isto pode ser comprovado pela foto de minha bisa, quando jovem.

 

Em relação ao fato de sermos descendentes de Bernardo Vieira de Melo, acho que milhares de olindenses o são. Afinal trata-se de um pernambucano que ali viveu no século XVII/XVIII e deixou 04 filhos. Se imaginarmos a descendência de quatro indivíduos durante um período de 300 anos ou mais, encontraremos uma enorme progressão geométrica. A história deste herói pernambucano - muito rica porém trágica, está disponível na NET e vale a pena conhecer.

 

Conheci poucos parentes Xavier: um deles foi Adhemar, médico que trabalhava e residia em Olinda velha. Quando eu estava em casa de vovó e íamos (com primos) nadar na praia do Carmo, às vezes passávamos no Posto de Saúde para cumprimentar o Dr. Adhemar, já idoso e que sabíamos ser primo legítimo de vovó. Ele era muito calmo, sorridente e atencioso e sempre nos dava atenção. Antes de fazer o curso médico, Adhemar formou-se em Direito e chegou a exercer a profissão.

 

Em Tegipió - bairro do Recife, meus avós eram vizinhos de Edgar e Danda, descendentes de Alice Xavier e Azarias Nery. Tive muito pouco contato com eles.

 

Através do nosso blog, agora em 2014, fomos contatados por um advogado de São Paulo, o Dr. Clóvis Frederico da Silva Ramos que identificou-se como sendo um nosso primo Xavier, trineto de Antonio Ignácio, um irmão de Alexandrina.  Foi graças ao seu trabalho de pesquisa e aos conhecimentos pessoais dele, que conseguimos resgatar todas essas informações que compõem esta postagem.

 

A informação mais antiga que temos a respeito do ramo da família Xavier que se relaciona com a família Gibson, remonta ao casal José Ignácio Xavier (a tradição oral da família informa que o mesmo foi militar) e sua esposa, Alexandrina de Lima e Albuquerque Xavier (Professora Pública), nascida em 1818.

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Em trabalho denominado "Processo de constituição das práticas de escolarização

em Pernambuco, em fins do século XVIII e primeira metade do século XIX", de Adriana Maria de Paulo da Silva, na pg. 271, vemos a seguinte informação:    " ...em Santo Antônio trabalhava a professora mais bem paga e um dos professores mais bem pagos da província. A professora era D.Alexandrina de Lima e Albuquerque, que trabalhava no bairro desde 1843 (ainda era solteira nesse ano), tinha 88 alunos em 1852 e percebia 500 mil réis de ordenado, mais 200 mil réis de gratificação e 200 mil réis para o aluguel de sua casa."

 

 

O casal teve 04 filhos: Alexandrina Constância, Maria Alexandrina, José Ignácio de Albuquerque Xavier e Antonio Ignácio D'Albuquerque Xavier. Desconhecemos a ordem cronológica de nascimento deles.

 

Uma notícia da imprensa da época, nos informa que Alexandrina Lima, faleceu em 1886 e a edição de no. 230 do jornal O PAIZ - do Rio de Janeiro que informou seu falecimento, comentou que a mesma "...era mãe do juiz José Ignácio Xavier que judicou em Cintra e Alcântara no Maranhão e em São Paulo”.

 

Ainda sobre seu falecimento, temos outras duas seguintes notícias publicadas pela imprensa:

 

Jornal do Recife - Pernambuco - Quinta-feira 12 de agosto de 1886, Ed. 183, pg.1
"Fallecimento - Morreu ontem, victima de glicassina, D. Alexandrina de Albuquerque Xavier, mãi do Sr. Dr. José Ignacio de Albuquerque Xavier, actual juiz de direito de Bragança, no Pará. Contava 68 anos de idade e era dotada de qualidades que muito a distinguiram e recomendavam a estima de quantos a conheceram.
Durante annos foi professora publica nesta cidade, sendo depois aposentada."

 

Acredito que este termo "glicassina" - arcaico e que não conseguimos descobrir o significado, possa ser  "glicose assassina". Isto explicaria a tendência do Ramo Gibson descendente de Francis & Alexandrina Constância, serem tão propensos à Diabetes II, diferentemente dos outros Gibson que conheço, de ramos diferentes.

Jornal do Recife - Terça-feira 17 de agosto de 1886, Ed. 187, pg. 2
"Hoje, 7º dia do triste passamento da professora jubilada D. Alexandrina de Lima e Albuquerque Xavier, cumpro um dever de gratidão desfolhando em seu tumulo uma saudade; e partilhando o sentimento que predominará aos seus dignos filhos e meus particulares amigos, Dr. José Ignacio de Albuquerque Xavier, Tenente Antonio I. de Albuquerque Xavier, sua irmã e cunhados."

 

 

No Jornal do Recife, da Terça feira - dia 17 de agosto de 1886, o convite para a missa de sétimo dia:

 

 

 

           D. Alexandrina de Lima e Albuquerque

 

            O bacharel José Ignácio de Albuquerque e sua mulher, tenente Antonio I. de Albuquerque Xavier e sua mulher, Domingos José Antunes Guimarães e sua mulher (ausentes), Francisco Gibson e sua mulher e filhos e genros da finada D. Alexandrina de Lima e Albuquerque, agradecem do íntimo d'alma a todas as pessoas que se dignaram acompanhar à sua última morada os restos mortais de sua sempre lembrada mãi e sogra, e de novo as convidam para assistirem as missas que pelo eterno repouso de sua alma mandam celebrar na Igreja do Divino Espírito Santo, no dia 17 do corrente, as 8 horas da manhã, sétimo dia de seu passamento.

Por este ato de caridade e religião se confessam eternamente agradecidos.
 

 

           Descendência:

 

              1.1   Alexandrina Constância Albuquerque Xavier (Gibson), que foi casada com Francis Gibson. Vide a história e os descendentes do casal na postagem Gerações, clicando em seguida no nome Francis Gibson.

            

            2.2   Maria Alexandrina Albuquerque Xavier (Guimarães) - (*1846 +1914), que foi casada em primeiras núpcias com Francisco José Fernandes Gitirana, natural de Caruaru, bacharel (pertencente a turma de 1859 da Faculdade de Direito do Recife), promotor público, juiz de Direito e deputado provincial. Falecido em 12/11/1864, não havendo filhos desta união.

 

Em segundas núpcias, Maria Alexandrina casou com o comendador Domingos José Antunes Guimarães, falecido em 09/01/1927. Passou a assinar Maria Alexandrina Xavier Guimarães. No Jornal do Recife de 18/01/1874, Ed 9, pag 1, encontra-se o proclama do casamento (primeira denunciação) de Domingos José Antunes Guimarães, solteiro, com Maria Alexandrina Xavier Gitirana, viúva. O Comendador Domingos José Antunes Guimarães, era comerciante, proprietário da loja de tecidos "A REFORMA" localizada na rua Primeiro de Março,17 (antiga rua Crespa) - em Recife.

 

           Do casal temos notícia de 02 filhas:

 

              2.2.1   Maria Amália Xavier Guimarães, que casou com nosso primo Bento José da Silva Magalhães Filho, que por sua vez foi filho de Bento Magalhães & Eliza Gibson, sobrinho portanto de Francis & Alexandrina. Vide no nosso blog a postagem Eliza Gibson, dentro de Gerações.

 

           O casal não teve descendência.

 

              2.2.2   Maria Emília Xavier Guimarães (Maria Emília Guimarães Vaz de Oliveira), falecida em 13/01/1934, que em 1899 casou com Alfredo Ernesto Vaz de Oliveira, filho de Alfredo Ernesto Vaz de Oliveira e de Maria Andrade Vaz de Oliveira. Advogado, cursou a Faculdade de Direito do Recife de 1892 a 1896. Faleceu em 02/04/1908.

 

           Do casal temos notícia de 02 filhos:

 

              2.2.2.1   Nelson Vaz de Oliveira, e

 

              2.2.2.2   uma filha, cujo nome não conseguimos localizar, que foi casada com José Siqueira.

 

Em 16 de novembro de 1914 faleceu Maria Alexandrina Xavier Guimarães e no convite para a missa de sepultamento, está o nome de seu genro Bento Magalhães Filho, assim como o de sua filha Maria Emília Vaz. Não sabemos se o Bento Filho herdou a empresa do sogro, uma loja de tecidos, ou se tinha sua própria empresa mas foi esse o ramo de negócios que o mesmo se dedicou durante sua vida e que fez dele um homem rico.

           

O Comendador Domingos José Antunes Guimarães era comerciante, proprietário da loja de tecidos “A Reforma”, situada na Rua Primeiro de Março, n° 17 (antiga Rua Crespa), no Recife.

 

                                MARIA ALEXANDRINA XAVIER GUIMARÃES
                                                                    

SÉTIMO DIA


Domingos J. Antunes Guimarães (ausente), General Antonio Ignácio de Albuquerque Xavier (ausente), Maria Emilia Vaz, Bento Magalhães e sua esposa, agradecem muito reconhecidos as pessoas que se dignaram acompanhar o enterro de sua nunca esquecida esposa, irmã, mãe e sogra MARIA ALEXANDRINA  XAVIER GUIMARÃES; e novamente convidam seus parentes e amigos para assistirem ás missas que, pelo repouso eterno de sua alma, mandam celebrar na
 segunda-feira próxima, 23 do corrente, pelas 8 horas da manhã, na matriz de S. Antonio.
 Antecipadamente agradecem aos que comparecerem a esse acto de caridade.


Publicado no jornal “A Provincia” de Recife, de 21 de novembro de 1914, pág. 3, Ed. 320. O falecimento de Maria Alexandrina Xavier deve ter ocorrido em 16/nov/1914.


 

              2.3    José Ignácio de Albuquerque Xavier - (1851 + 1898), Juiz de Direito, que foi casado com Anna Zaira Xavier de Oliveira (née), filha de Manoel Marques de Oliveira & Henriqueta Xavier de Oliveira. É provável que José Ignácio e Anna Zaira fossem parentes. O casal Manoel & Henriqueta possuía outras duas filhas, Maria Cândida Xavier e Henriqueta Virginia Xavier.

 

           José Ignácio & Anna Zaira tiveram 02 filhos: 

 

              2.3.1   Alice de Albuquerque Xavier, que se casou em Recife com o baiano Azarias Heráclio Nery. Azarias era filho de Pedro Antonino Nery e neto de Anna Nery, patronesse da enfermagem brasileira. Conhecemos sete filhos do casal: Neusa Xavier Nery, Elsa Xavier Nery, Zuleika Xavier Nery, Darcy Xavier Nery, Antonio Carlos Xavier Nery, Pedro Antonio Xavier Nery e Moacyr Xavier Nery. Desconhecemos a ordem de nascimento.


Antonio Carlos Xavier Nery foi casado com Gracíola Gonçalves Nery e deles conhecemos três filhos: Hilda Eloysa Gonçalves Nery (foi casada com Carlos Zacarias), Iracema Alice Gonçalves Nery e Roberto José Gonçalves Nery. Um dos filhos da Hilda Eloysa, Carlos Zacarias Junior (historiador e professor pela UFBA), fez contato conosco (vide postagem no blog) e nos forneceu alguns dados sobre esta pagina.


Carlos Zacarias ainda nos fornece as seguintes informações: "Meus irmãos por parte de pai e mãe, são: Heloisa Barbara Nery de Sena, Alan Charles Nery de Sena e Alexandre Carlos Nery de Sena. Meus filhos se chamam Alice Novais de Sena e Miguel Novais de Sena. Minha esposa chama Patrícia Carvalho Novais de Sena".

 

Moacyr Xavier Nery faleceu no dia 14 de maio de 2014 em Salvador, BA, aos 83 anos de idade. Foi um importante jornalista tendo atuado nos jornais A Tarde, Correio da Bahia, Diário de Notícias e Tribuna da Bahia. Presidiu a Associação Bahiana dos Cronistas Desportivos (ABCD). 

 

Temos notícia que um filho seu, Anderson Rico Moraes Nery é juiz do Trabalho, esteve em Divinópolis, Minas Gerais e depois retornou a Bahia. Há algum tempo atrás o Anderson deixou postagem no nosso blog e informou que existiam inconsistências neste nosso artigo mas não as indicou nem forneceu o contato.

 

Sobre Alice, temos a seguinte nota:

 

Diário de Pernambuco – Quarta-feira, 7 de abril de 1943, Ed. 81, pág. 2 


FALECIMENTOS


Faleceu, no dia 3 do corrente, na Cidade de São Salvador, capital da Bahia, a sra. Alice Xavier Nery, esposa do Sr. Azarias Heraclito Nery, conferente da Alfândega, naquele Estado.


A extinta era filha do general Inacio de Albuquerque Xavier, já falecido e deixou filhos.


O seu enterramento realizou-se no cemitério daquela cidade.
 

 

Nesta nota Alice é citada como sendo filha do Gal. José Inácio de Albuquerque Xavier mas nas nossas notas consta ter sido filha de José Ignácio de Albuquerque Xavier - Juiz de Direito. 

 

            2.3.2    José Ignácio de Albuquerque Xavier Filho, que foi casado com Beatriz Monteiro de Albuquerque Xavier, falecida em 27/12/1902 ou em 28/10/1902. Está enterrada na catacumba nº 26 da venerável irmandade do Sr. Bom Jesus do Bom Fim de Olinda. O casal deixou dois filhos: Adhemar de Albuquerque Xavier, que foi médico e residia em Olinda, onde trabalhava, e Jandyra de Albuquerque Xavier. Talvez tenha tido outra filha, mas não temos certeza.

 

              2.3.2.1   Adhemar de Albuquerque Xavier, nascido em 1899 e faleceu em 1989. Foi casado com Maria José Joffily de Azevedo e Souza (Mazé), que nasceu em 1903 e faleceu em 1977. O casal teve 05 filhos: Beatriz, nascida em 1925, foi casada com Alberto do Rego Barros (1921 – 1988), Lucila (1927 - ), foi casada com Jorge Von Sohsten (1916 – 1989),  Silvio (1928 - ) que foi casado com Lucila Cerquiaro (1926 - ), Ademar (1932 - ) que foi casado Maria de Fátima Parahim (1933 - ) e Márcio (1934 - ), que foi casado com Maria Helena Ramos (1937 - );

 

         Mais dados sobre os descendentes de Adhemar & Maria José podem ser obtidos na genealogia da família Joffily 

 

Tanto José Ignácio (senior) quanto José Ignácio Filho (este assinava Junior na Faculdade de Direito e após o falecimento do pai passou a assinar apenas José Ignácio de Albuquerque Xavier) faleceram jovens.

 

Aqui notícias da imprensa:

 

"Faculdade de Recife", ano 1863, ed. 02, pag. 17 traz o seguinte o registro: "Segundo anno - 34 José Ignácio de Albuquerque Xavier, filho de José Ignácio Xavier, natural de Pernambuco."  

"A Provincia"  - Recife, Terça-feira 10 de outubro de 1905, Ed.  228, Pg.2
Necrologia:  "Em Recife, onde exercia o cargo de juiz municipal, falleceu hontem o illustre Dr. José Ignacio de Albuquerque Xavier, moço talentoso e bastante estimado.
O extinto era viúvo e deixa dois filhos de tenra idade.
Enviamos pesames á sua exma família."

 

José Ignácio e Anna Zaira parecem ter deixado uma dinastia de magistrados, pois temos notícias que além do filho tiveram também um bisneto (Márcio Xavier) que exerceu a magistratura em Pernambuco. Sobre o Márcio Xavier, temos a notícia de seu falecimento e o convite para a missa de sétimo dia dele:

 

 

 

           Desembargador Márcio Xavier

Nota de falecimento


O desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), Márcio de Albuquerque Xavier, faleceu na noite deste domingo (16). A cerimônia de cremação do corpo está marcada para esta segunda-feira (17), às 11h, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista.

Nascido em Recife, em 1934, Márcio Xavier integrou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) de 1968 a 2004. Ingressou no Tribunal como juiz da Comarca de São José do Belmonte. Também desempenhou suas atividades nas comarcas de Argelim, Garanhuns, Lajedo, Canhotinho, Correntes, Paulista e Olinda. Em 1989, foi promovido a juiz substituo de 3ª Entrância. Entre 1998 e 2004, ocupou o cargo de desembargador do TJPE, no 1º Grupo de Câmaras Cíveis e na 5ª Câmara Cível.


           MARCIO DE ALBUQUERQUE XAVIER

 

Missa 7º Dia

Maria Helena, Márcio Jr, Taciana e Alusio Malufe Jr., Luisa e Leonardo convidam para a Missa de Sétimo dia de seu esposo, pai, sogro e avô Marcio de Albuquerque Xavier, que será realizada hoje, dia 25 de junho, as 19.30h, na Capela de Nossa Senhora de Fátima, situada na Rua do Paissandu,112, em frente à Praça Chora Menino.  Agradecemos, antecipadamente, a presença de todos.



           MARCIO DE ALBUQUERQUE XAVIER
Missa 7º Dia.


As famílias de Lucila Xavier Von Sohsten,  de Beatriz Xavier do Rêgo Barros (in memorian), de Silvio de Albuquerque Xavier (in memorian),  de Ademar de Albuquerque Xavier (in memorian), de Antônio José Figueira Ramos, de Maria Lúcia Ramos Guimarães convidam para a Missa de 7º dia de seu inesquecível irmão, tio, primo e cunhado Márcio de Albuquerque Xavier,  que será realizada hoje, dia 25 de junho, as 19.30h, na Capela de Nossa Senhora de Fátima, situada na Rua do Paissandu,  112, Boa Vista, em frente à Praça Chora Menino.  Agradecemos, antecipadamente, a presença de todos.

 

              2.3.2    Antonio Ignácio de Albuquerque Xavier (*1854 +1920), general de divisão, que foi casado com a gaúcha Maria José Coelho de Souza (Maria José Coelho Xavier após o casamento). Antonio Ignácio e Maria José tiveram 05 filhos: Archimedes de Albuquerque Xavier, militar, casou com a prima Jacy, que era sobrinha de sua mãe Maria José Coelho Xavier. O casal teve três filhos: Mauro, Petronio e Mozart; Alexandrina de Albuquerque Xavier (Xandu), que após casar com o pernambucano Victor Álvaro Moreira passou a assinar Alexandrina Xavier Moreira. Tiveram apenas 01 filha de nome Lygia, que por sua vez teve três filhos: Luiza Rosa Xavier Brito, que casou com Alcides de Brito Filho. Tiveram 01 filho: Victor Moacyr xavier de Brito. Faleceu em acidente automobilístico; Lucia Maria Moreira Xavier e Mauro Sebastião Moreira Xavier; Acylina - a "Santinha", que mesmo tendo casado por três vezes não deixou descendentes; Edelvira de Albuquerque Xavier - a Mimosa, que casou com o também militar Aristides Dario da Rosa (bisavós de Clóvis Ramos). Uma das filhas do casal, Maria Nazareth da Rosa Lintz foi mãe de Yedda da Rosa Lintz que casada passou a chamar Yedda Lintz Maués. (Yedda colaborou com este link);e Marieta de Albuquerque Xavier - a Marietinha, que faleceu muito jovem.  

 

Ainda nos informa  Clóvis Ramos: "Antônio Ignácio foi militar, chegando ao posto de General de Divisão e se casou no Rio Grande do Sul com Maria José Coelho de Souza. Uma de suas filhas, Edelvira de Albuquerque Xavier, casou com o também militar (General) Aristides Dario da Rosa. Dentre os filhos deste último casal está a minha avó materna Iracema Xavier da Rosa, nascida em Recife e criada no Rio. Iracema faleceu em 2006 aos 102 anos de idade.


Minha mãe se chamava Niza Duarte e nasceu no Rio de Janeiro. Ela casou em São Paulo (onde sempre residiu após o matrimônio) com Péricles Eugênio da Silva Ramos, que é uma das figuras representativas da Geração Modernista de 45. Meu pai tinha um bom amigo em Recife, o poeta Mauro Mota.


Minha avó, que foi criada no Rio de Janeiro onde o seu avô Antônio Ignácio faleceu, falava muito em uma prima chamada Maria Gibson (neta de Alfred Gibson), assim como de uma prima religiosa, que não me recordo o nome, que esteve enclausurada aqui em São Paulo no Mosteiro da Luz (trata-se de Igara Lemos Gibson - a madre Visitatio, cuja biografia está em nosso site).


Contava, ainda, que sua avó esteve no primeiro casamento de seu primo Mario Gibson Barbosa, que se casou por procuração, vez que estava em Londres e sua noiva no Rio de Janeiro".
 

Clóvis nos fala ainda de outra filha de Edelvira Xavier & Aristides Rosa:

 

" ....uma irmã de minha avó, que como ela também nasceu em Recife. A Tia Iracy Xavier da Rosa (Iracy da Rosa Marques depois de casada) deixou dois filhos que, como eu, são advogados. Um se chama José Augusto Lopes Neto e o outro José Márcio da Rosa Lopes. São mais velhos do que nós. Não sei em que bairro de Belo Horizonte eles moram pois, desde que minha tia faleceu, perdi o contato com os mesmos".

 

Cheguei a fazer contato com um deles, o José Augusto, mas infelizmente não tinha nada a acrescentar a nossa pesquisa.

 

Sobre Clóvis Ramos:   "Nasci em 1950. Sou casado e tenho 3 filhos: Maria Antônia, a mais velha, é casada e advogada; Guilherme Frederico é engenheiro e Marina Graziella, a mais nova, é psicóloga.


Sou advogado formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco da Universidade de São Paulo. Hoje estou no escritório de um amigo, Luiz José Bueno de Aguiar, que foi meu sócio no passado. O escritório chama-se Bueno de Aguiar e Wendel. É o principal escritório que trata de assuntos pertinentes a executiva do PT no país.
Meu trisavô, Antonio Ignácio, em razão de ser militar, morava no Rio de Janeiro. Minha avó Iracema Xavier da Rosa, depois Iracema da Rosa Duarte, nasceu em Recife, mas foi criada no R.J., onde nasceu minha mãe, Niza Duarte da Silva Ramos.
Minha mãe se casou em São Paulo, onde nasci".

 

 

 

Ainda através de noticias da época enviadas por Clóvis Ramos, ficamos sabendo ter sido Antonio Ignácio, juntamente com seu sobrinho Romeu Gibson (filho de Francis & Alexandrina Xavier), pioneiros na introdução da doutrina espírita em Pernambuco. 

 

Antonio Ignacio D'Albuquerque Xavier.jpg

 

Gal. Antonio Ignácio D'Albuquerque Xavier

 

 

 

Gustavo Gibson